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A de Agro e Bart Digital anunciam fusão e passam a se chamar Sette

Empresas se unem para aumentar a segurança dos credores no agro. São mais de R$ 27 bilhões em títulos e garantias agrícolas movimentados e mais de R$ 1.2 bilhão desembolsado pelos clientes


A de Agro e Bart Digital anunciam fusão e passam a se chamar Sette. Mariana Bonora, fundadora da Bart Digital e Rafael Coelho, fundador da A de Agro.

A de Agro, agfintech que utiliza algoritmo próprio de inteligência artificial para monitorar e analisar o campo, e a Bart Digital, uma das maiores plataformas de formalização de títulos e garantias agrícolas do Brasil, anunciam a fusão das companhias e a criação da Sette. A nova empresa será um dos principais players do agro, com uma estratégia de aumentar a segurança dos credores do agro, a partir das soluções oferecidas pela A de Agro e a Bart.


Com o nascimento da Sette, serão mais de 400 clientes utilizando os produtos da nova empresa, além de R$ 27 bilhões em títulos e garantias agrícolas movimentados, com atuação em mais de 1.200 cidades de 20 estados brasileiros


“A junção dos produtos e clientes da Bart e da A de Agro permitiu que a Sette já chegasse ao mercado com uma oferta de valor completa e com presença em todos os elos da cadeia do agronegócio. Entendo que esse passo simboliza o amadurecimento não apenas nosso, mas também do ecossistema de agfintechs brasileiro, que conseguiu materializar soluções viáveis e capazes de crescer em um mercado complexo como o agro brasileiro”, explica Mariana Bonora, CEO da Bart Digital e cofundadora da Sette.

O objetivo é permitir que os clientes em comum tenham maior fluidez na utilização dos sistemas da Bart e da A de Agro em conjunto, bem como incorporar funcionalidades que possam aumentar a proposta de valor que cada companhia oferece. Dessa forma, será possível que os parceiros acelerem a digitalização das suas operações de financiamento agrícola, e também possam acessar produtos que aumentam a qualidade dos lastros recebidos. As empresas apresentam produtos, baseados em IA, que transformam informações desorganizadas do agro em dados estruturados e precisos, fornecendo aos tomadores de decisão insights e ajudando essa esteira de crédito a ser mais precisa e ágil.


As empresas já possuíam uma parceria comercial há alguns anos, com resultados comerciais relevantes, uma vez que seus produtos são complementares dentro da jornada do financiamento agrícola. A decisão sobre a fusão, no entanto, foi tomada quando os fundadores notaram a convergência dos objetivos de longo prazo, e a complementaridade dos times. “Percebemos que os times já trabalhavam muito bem nos projetos em conjunto, e que os pontos fortes de cada empresa eram mutuamente reconhecidos e admirados”, afirma Rafael Coelho, CEO da A de Agro e cofundador da Sette.

O nome Sette


Sobre a escolha do nome da nova empresa, Rafael Coelho, explica que o numeral “7” é número atômico do nitrogênio, um dos principais elementos químicos utilizados na agricultura. Além disso, o “7” é um número primo, ou seja, não é divisível, e é essa a tônica da fusão: pensar como uma só entidade.  “Queríamos que a nova marca tivesse o agro escondido e não explícito, acho que conseguimos esse objetivo. Além disso, o 7 é um número cabalístico, tido por muitos como o número da sorte, da completude, da perfeição, adorado por várias religiões e culturas”, completa Coelho. 


Sobre a Bart Digital


A Bart nasceu em 2016 com o objetivo de agilizar a formalização de títulos e garantias agrícolas e a busca de dados para análise de crédito. A empresa emitiu a primeira e-CPR (Cédula do Produto Rural Digital) com trâmites 100% digitais e é uma das maiores plataformas de formalização de títulos e garantias agrícolas do Brasil. A Ativus é o principal produto da companhia e consiste em uma plataforma no modelo SaaS, que permite a emissão das minutas dos títulos e garantias agrícolas, assinatura eletrônica e digital e o registro em centrais registradoras e cartórios.


Sobre A de Agro


A  A de Agro é uma agfintech que utiliza algoritmo próprio de inteligência artificial para monitorar e analisar o campo e entregar um crédito justo com base na qualidade da lavoura do produtor. Segundo a agfintech, mais de R$1.2 bilhões em ativos já foram movimentados pela plataforma Rural Uno e a expectativa é atingir mais de R$ 1 bilhão em 2024.  A startup atua no monitoramento territorial e com uma análise que tem o objetivo de enriquecer as informações do produtor para o financiador. 


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